julho 25, 2009

Vamos observar diversas técnicas e estilos de pintar o corpo, utilizadas pelas sociedades.

A

pintura corporal existe a muito tempo. O homem sempre pintou o corpo, como um hábito cultural que vem de encontro com à estética, à religião, aos ritos, às festas, às guerras, etc.O

s

índios brasileiros, por exemplo, têm uma pintura diferente para comemorar os acontecimentos em suas tribos, como a colheita, a chuva e a guerra.

O

s índios observadores da natureza, em sua maioria, achavam que o homem é que deveria se enfeitar para despertar o interesse da mulher. Sendo assim, em algumas tribos, somente os homens se dedicavam a pintar seu corpo e a se enfeitar com plumagens. A

s

mulheres podiam, entretanto, ajudar a pintar o corpo de seu marido. São elas que desde muito cedo enfeitam os filhos do sexo masculino, preparavam os colares, os cintos, teciam as pulseiras e os enfeites de algodão usado nas pernas. Ap

e

sar da envolvente fauna e flora que os cercavam, os índios pintavam sempre desenhos abstratos e Geométricos. Era talvez uma simbologia figurada que partia do natural para transformar-se em ricas significações. A P

i

ntura Corporal dos Bakairi são utilizadas quatro cores: o preto-azulado do jenipapo, o vermelho do urucum, o preto do carvão e o branco do barro chamado tabatinga. A cor preta-azulada era usada especificamente para produzir motivos gráficos nos corpos, sempre associados a animais. O vermelho do urucum é aplicado misturado com óleo de pequi e imediatamente é fixada esta coloração forte na testa e nos pés. As demais partes do corpo, recebe uma solução diluída criando uma coloração avermelhada que tem a finalidade de ressaltar o desenho preto do jenipapo. O ca

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vão retirado das madeiras queimadas nas fogueiras ou do fundo dos utensílios de barro são usados na maquiagem facial, utilizando-se de uma tala de bunti sem algodão. O traço não é riscado, mas impresso. Existem inúmeros padrões de pinturas faciais e o mais usado é o "kavida enuçaveno", a arara. No preparo da tinta que se forma através do jenipapo, este deve ser colhido verde, pois desta forma sua polpa é mais rala. Mistura-se então, água a massa polpuda. Em

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